após acordar de um sono
pesado no meio da tarde de sábado
levanto meio torto, meio tonto
o sol já começa a ficar baixo
o silêncio predomina
meio sem caminho
começo a ler um material de trabalho
e logo ele fica de lado
meio perdido
fico sem rumo do que fazer
tantas coisas para fazer, para estudar
mas continua perdido
sonolento
preguiçoso, o lápis volta
a grifar a xerox
mas a mente, desconecta
não capta as palavras
para tudo, novamente
e inerte fico a esperar
espero, espero, espero
o ânimo não retorna
e fico a esperar esperando
ele, em alguma hora, retornar
Leonardo Xavier
sábado, 19 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
Gaia se vinga
o que esta acontecendo com a Terra?
chuvas torrenciais em um canto
secura em outro
a terra mexe
e leva ao chão, tudo
a onda vem
lava, quebra, destrói e mata
sobram para trás, corpos putrefados
que viraram adubo
que nutriram Gaia
ela esta se vingando
matando o patógeno
e se nutrindo dele
as lágrimas derrubadas hoje
Gaia já as teve que chorar
e encheu os mares
vingativa, Gaia quer sua saúde de volta.
Leonardo Xavier
chuvas torrenciais em um canto
secura em outro
a terra mexe
e leva ao chão, tudo
a onda vem
lava, quebra, destrói e mata
sobram para trás, corpos putrefados
que viraram adubo
que nutriram Gaia
ela esta se vingando
matando o patógeno
e se nutrindo dele
as lágrimas derrubadas hoje
Gaia já as teve que chorar
e encheu os mares
vingativa, Gaia quer sua saúde de volta.
Leonardo Xavier
sexta-feira, 4 de março de 2011
pipas vermelhas
meio perdi
sem nada, aparente, para fazer
vou a minha janela
olho o muro azul com manchas pretas
com galhos da mangueira do vizinho
mostrando suas folhas verdes vivas
e ao fundo, lá no céu azul acinzentado
lá em cima, com nuvens espaçadas
que revelam a chuva que passou
vejo, espantadamente, uma pipa
vermelha com sua rabiola esvoaçante
subindo e subindo
livre
e começo a me imaginar
alçando voo
me vejo do lado dela
livre, voando, solto
a cauda, majestosa, ao meu lado
e surge outra vindo, tímida, ganhando o céu
e se juntando a nós
para baixo tudo se torna microscópico
pequeno
pessoas, casas, problemas
tudo fica distante
supérfluo
e as pipas continuam livres, vermelhas, felizes
e eu as observando, sonhando
e desejando ser algum dia pipa
pipa vermelhas intensa, livre e majestosa
Leonardo X. Gonçalves
sem nada, aparente, para fazer
vou a minha janela
olho o muro azul com manchas pretas
com galhos da mangueira do vizinho
mostrando suas folhas verdes vivas
e ao fundo, lá no céu azul acinzentado
lá em cima, com nuvens espaçadas
que revelam a chuva que passou
vejo, espantadamente, uma pipa
vermelha com sua rabiola esvoaçante
subindo e subindo
livre
e começo a me imaginar
alçando voo
me vejo do lado dela
livre, voando, solto
a cauda, majestosa, ao meu lado
e surge outra vindo, tímida, ganhando o céu
e se juntando a nós
para baixo tudo se torna microscópico
pequeno
pessoas, casas, problemas
tudo fica distante
supérfluo
e as pipas continuam livres, vermelhas, felizes
e eu as observando, sonhando
e desejando ser algum dia pipa
pipa vermelhas intensa, livre e majestosa
Leonardo X. Gonçalves
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