Como no cinema mudo
Hoje, tudo passa silenciosamente por mim
Tudo passa tão desbotado e morto
O horizonte parece não existir
O objetivos futuros parecem cair por terra
A respiração, dificultosa, intensifica a solidão
Pareço estar morto
Desejo a inercia eterna dos corpos falecidos
Renego minha origem
Destruo meu passado
Solitário, triste, morto
Espero por um milagre
Leonardo Xavier